Conheça Arinos

O que pode ser visto neste atrativo?

O Parque Nacional foi criado em 1989, por meio do Decreto n° 97.658 e ampliado no ano de 2004, tendo uma área total de 230.671 hectares, abrangendo os municípios de Arinos, Chapada Gaúcha no Estado de Minas Gerais e o município de Côcos, no Estado da Bahia. A rica fauna e flora, foram estudadas e identificadas como áreas de grande biodiversidade, bem como a abundância de recursos hídricos. Em sua área, duas cachoeiras se destacam Mato Grande e Roncadeira. O nome do parque é inspirado na obra do escritor mineiro, João Guimarães Rosa e sua obra, O Grande Sertão Veredas, em que muitas das paisagens citadas no livro, podem ser conhecidas visitando o parque. Arinos, portanto, é o município em que a passagem é obrigatória para se chegar à entrada do Parque no município de Chapada Gaúcha.

Melhor época do ano para visitar?

Período de estiagem, maio a setembro

Proprietário: Município de Arinos

Tipo de atrativo (natural, cultural...): Natural e Cultural

Endereço/coordenadas geográficas: Av. Franciso Antônio Pires

O que pode ser visto neste atrativo?

A cidade de Arinos possui em sua área urbana, uma vereda de grande beleza. Uma barragem cria uma bela lagoa no meio da cidade, além dessa, outro afloramento de água, às margens da Rodovia MG 202, cria uma bela vereda que encanta quem chega à cidade. A Vereda da Vaca serviu de inspiração para algumas obras de João Guimarães Rosa: Sagarana (1946), Grande Sertão Veredas (1956) e Tutameia - Terceiras Estórias (1967) e que durante suas andanças acompanhando vaqueiros, descreveu os recursos hídricos, a fauna, a flora e a vida do povo do lugar. Na Vereda havia o antigo Porto de Arinos conhecido como Barra da Vaca por ser próximo ao local onde a Vereda da Vaca deságua no Rio Urucuia e onde existia uma Balsa para a travessia do rio antes da Ponte.

Melhor época do ano para visitar? Abril a novembro

Proprietário: Instituto Estadual de Florestas

Endereço/coordenadas geográficas: Rua novembro

Contato: (38) 9 9744-8427

Tipo de atrativo (natural, cultural...): Natural

O que pode ser visto neste atrativo?

O Parque Estadual de Sagarana situado no município de Arinos é uma unidade de conservação de Proteção Integral, sendo umas das mais importantes áreas protegidas do noroeste de Minas Gerais. Em outubro de 2003, foi instituída no local a Estação Ecológica Estadual de Sagarana, sendo que no ano de 2018 tramitou na Assembleia Legislativa de Minas Gerais a recategorização da Estação Ecológica Estadual de Sagarana para o status de Parque Estadual. O Parque abriga uma diversidade de fauna e flora do bioma Cerrado e é responsável pela manutenção dos recursos hídricos da região. Entre os representantes da flora destacam-se a aroeira-do-sertão, o ipê, o jacarandá, o jatobá, a sucupira e a peroba e espécies endêmicas como a folha miúda de sagarana. Já a fauna local apresenta espécies em risco de extinção no estado como a onça-pintada, à onça-parda, o tamanduá-bandeira, a arara-vermelha, além de ser habitat de várias espécies de aves, répteis e anfíbios ainda pouco estudadas por pesquisadores. O Parque Estadual de Sagarana trabalha na conservação, prevenção e combate de incêndios florestais, praticando a conscientização da população através de educação ambiental, palestras e visitas preventivas, além de estar aberto a pesquisa nas mais diversas áreas do meio ambiente. Destacam-se no Parque Estadual de Sagarana duas belíssimas cachoeiras, a do Boi Preto e a do Marques, sendo que, a sede da Unidade de Conservação é um espaço de visitação para pessoas da comunidade e turistas, por ser um espaço arborizado, com esculturas que homenageiam duas obras do escritor Guimarães Rosa, Grande Sertão Veredas e Sagarana (IEF, 2018).

Tipo de atrativo (natural, cultural...): cultural

O que pode ser visto neste atrativo?

Não se sabe ao certo qual dos dois desbravadores em busca de ouro e pedras preciosas deu início ao desenvolvimento do povoado, o lendário Anhanguera em meados de 1717/18 ou Felisberto Caldeira Brant, em 1743/44.  Acredita-se que índios, nômades, escravos e foragidos da justiça habitavam em principio essa região voltada para a mineração e atividades agropastoris. No entanto, desordeiros forçaram a sua população a se deslocarem para a margem esquerda do rio Urucuia e lá foi erguida uma capela, surgindo assim um povoado de Morrinhos em meados de 1750, cujo crescimento foi acentuado e prosperou o comércio, escola, estaleiros, capela. O sino da Igreja Nossa Senhora da Conceição, datado de 1845, mantém-se ativo desde a sua aquisição. Uma vez por mês é celebrada missa com presença do padre e, anualmente, no último final de agosto, ocorre a Festa de Morrinhos, celebrando a Nossa Senhora da Rosário e Nossa Senhora da Conceição e o Divino. O povoado de Morrinhos é mais antigo que o próprio município de Arinos e está localizado a 24 km da cidade.

No dia 23 de outubro de 1830 realizou-se a eleição, sob a presidência do juiz de paz de Buritis quando então se deu a instalação do distrito de Morrinhos. Posteriormente, foi incorporado ao município de São Romão, por lei n.º288, de 12 de março de 1846, revogada por lei n.º334, de 3 de junho de 1847. Novamente incorporado ao município de São Romão, por lei n.º814, de 4 de julho de 1857, volta a unir ao município de Paracatu por lei n.º899, de 4 de junho de 1858. A sede do antigo distrito de Morrinhos foi transferida para o Arraial de Barra da Vaca em 7 de setembro de 1923, quando recebeu a atual denominação, em homenagem ao escritor e político Afonso Arinos de Melo Franco.

Fonte: MELLO, Oliveira. A Igreja de Paracatu nos Caminhos da História. Paracatu: Edição da Mitra Diocesana, 2005

A Central Veredas, com sede localizada na cidade de Arinos, noroeste de Minas Gerais é composta por 8 núcleos produtivos distribuídos entre os municípios de Natalândia, Sagarana/Arinos, Bonfinópolis de Minas, Riachinho, Serra das Araras/Chapada Gaúcha, Urucuia, Uruana de Minas e Arinos, organizada numa Rede Solidária de produção, fruto do trabalho de aproximadamente 100 artesãs (os).  A mobilização realizada em 2002 através da Artesol nos municípios do Vale do Rio Urucuia revitalizou a fiação e a tecelagem do Noroeste de Minas que até então estava se perdendo no tempo. Então surge em 2008 a Central Veredas por meio de novos esforços de vários parceiros com o intuito de gerar autonomia para legitimar a rede como, revitalização cultural produtiva aliada à produção e geração de renda, fortalecimento dos núcleos garantido lhes acesso ao mercado, qualificação, aplicação de preços justo, divulgação dos produtos artesanais exercendo sua defesa socioeconômica e ambiental combatendo o trabalho escravo e promovendo a igualdade de gênero, otimizando, orientando e organizando toda a logística e comercialização dos produtos produzidos pelos núcleos em cada município que antes trabalhavam isoladamente.

Atualmente os núcleos produtivos e as artesãs(os) produzem de acordo com sua essência, fruto de criatividade, inspiração e cultura do Território Grande Sertão Veredas. Trata-se do artesanato tradicional, ou seja, técnicas adquiridas aos longos dos anos de pais para filhos com referencial de qualidade, experiência passada de geração por geração. Todos os produtos são produzidos de forma ecologicamente correta, explorando riquezas e recursos naturais e culturais da nossa região.

Contato: https://www.centralveredas.com.br/pagina/nosso-projeto.html

Instagram: @centralveredas